Ainda como estudante é que se deve manifestar o interesse em
advogar, mostrar empenho nas disciplinas de prática, estágios, assim como
fortificar uma marca, seja com blog ou canal com conteúdo jurídico, ou um
perfil de estudo e dicas, conhecidos como “studygram”. Se tiver uma logomarca
ou projeto de uma, melhor ainda.
O mundo do Direito hoje é predominantemente dominado pela
“comunidade concurseira”, que é um caminho bem válido devido ao fato de boa
parte dos estudantes almejarem uma estabilidade profissional e de ganhos
através do concurso público, principalmente em tempos de instabilidade
econômica e política no país. Mais uma razão para colocar os “futuros
advogados” em evidência.
O maior desafio de um jovem advogado ou advogada é “fazer o
nome”, e só tem uma forma de fazer seus futuros clientes e parceiros lhe
conhecerem: se mostrando! Seja apresentado, participe das aulas ativamente,
tire dúvidas dos colegas, tenha relação amistosa com os professores, com
servidores, tenha rosto! E quem tem rosto, tem nome.
As críticas por ter uma personalidade desinibida serão
enormes, principalmente pelas costas. Um trabalho mental deve ser primordial
para não despertar no estudante e futuro causídico a sensação de que está
fazendo algo de errado ou fazendo papel de palhaço para os outros. Uma
psicoterapia e ouvir gente que já está na ativa e que tem apreço por você são
caminhos viáveis para diminuir esta insegurança.
Enfim, não é fácil nem para quem já está na atividade advocatícia, imagine para quem ainda sequer começou. Mas todos os que hoje são consolidados foram anônimos um dia, e a velocidade de crescimento de quem aparece desde cedo é bem maior do que a de quem se esconde. O conhecido vende mais que o bom. E não vale de nada ser bom se ninguém souber que você é bom. Advogar começa bem antes da OAB, jamais esquecer disso.
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