É uma carreira egoísta, onde por regra, todo mundo será seu concorrente um dia.
Lute por si mesmo e se puder ajudar, ajude. Não por prazer ou recompensa, mas
por ser a coisa certa, como diria Kant. Mantenha a firmeza, mas na sua jornada
pelo mundo do Direito, saiba que você será sua única companhia.
Esta solitude, uma manifestação
positiva gerada a partir da solidão, vai seguir acompanhando o novo jurista ao
decidir o restante da sua jornada. É então quando acontece a aceitação e a
independência em relação às opiniões externas das pessoas que lhe cerca,
principalmente sobre a seguinte questão: “Estou me formando, e agora? Virar
advogado ou ser concurseiro?”
Trata-se de um dilema que atinge
quase todos os estudantes de Direito ao chegarem no fim da vida acadêmica. A
chave para a escolha é identificar o seu perfil e como diz o filósofo: “Conhece
a ti mesmo”.
O que é mais importante para você? Liberdade ou Estabilidade? Notoriedade ou Autoridade? É mais extrovertido ou mais discreto? E sua paciência, é de médio ou longo prazo? Sua ambição é comedida ou é mais demasiada? Qualquer caminho será bom, se for o que você se encaixar. Renato Russo dizia que mentir para si mesmo é sempre a pior mentira. Seja sábio na escolha.
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